sábado, junho 18, 2011

 

Behavioral economics


sexta-feira, junho 17, 2011

 

Escolhas irracionais


quinta-feira, abril 27, 2006

 

Blogs as leading indicators

Proponho que oiçam esta entrevista disponivel através do Link no final. O assunto é como os blogs, como este em que escrevemos, têm um eco nas organizações.

In Apr 20th 2006From Economist.com

A discussion with David Sifry, Founder and CEO, Technorati
“The people formerly known as your audience, or the people formerly known as consumers, are now participants in the process of building your brand.”
David Sifry is a serial entrepreneur with over 19 years of experience. Before founding Technorati, Mr Sifry was cofounder and CTO of Sputnik, and cofounder of Linuxcare, where he served as CTO and VP of Engineering. He has a Bachelor's degree in Computer Science from Johns Hopkins University. Mr Sifry lectures on everything from wireless spectrum policy and Wi-Fi, to weblogs and open-source software.
This interview was hosted by Brendan Greeley, the blogger-in-chief for the US public radio program Open Source with Christopher Lydon, and the author of The Economist's survey on new media, Andreas Kluth.

http://www.economist.com/media/audio/new_media1.mp3

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

 

O Síndrome dos Coitadinhos

Chamo-vos a atenção para mais um texto do César das Neves.. Que toca aquilo que eu considero ser um dos problemas actuais da sociedade portuguesa:
o Síndrome dos Coitadinhos...
http://dn.sapo.pt/2005/01/10/opiniao/ressaca.html

Olhamos para trás e relembramos os Descobrimentos, quando eramos navegadores destemidos, sempre em busca do Desconhecido...

No entanto, actualmente, parece que temos medo de tudo e de nada.. Da vaga de frio, (eventualmente, da vaga de calor) da seca, das inundações, de tudo e mais alguma coisa. Mas raras são as vezes que tomamos verdadeiramente precauções para evitar que as coisas aconteçam (exemplo dos fogos forestais).

Salvo raros exemplos (que pelo menos existem e sempre aumentam um pouco a nossa fé no rumo deste pais) temos um pais cada vez mais amedrontado, com falta de iniciativa, com "medo de sair da toca" e sempre pronto a apresentar justificações para o mal-estar das coisas (em vez de soluções).

As questões que ponho são (e podemos, eventualmente, discuti-las numa próxima tertúlia):
1- Que factores estão por detrás desta "transição" nas características dos "tugas"?
2- Que papel podemos ter, enquanto jovens licenciados, de forma a dar a volta a esta situação?

quarta-feira, janeiro 05, 2005

 

860 anos de história



"O texto não pode acabar aqui: oitocentos e sessenta anos de história, polvilhados com inúmeras conquistas de grande relevância não podem ser votadas à galeria de “Glórias Passadas”, instantâneos de um passado ilustre para o qual não se vislumbra no imediato repetição. Fazemos então uma grande festa em memória desses feitos antes de “fechar” definitivamente o país? E quem fica com as chaves do mesmo?
Não, o país não pode ser “fechado”, pelo que a solução passa pelo cerrar dos dentes e de fileiras em torno do futuro. A situação não é famosa, mas temos um grande trunfo: a convicção de que sabemos, podemos e conseguimos fazer muito melhor — exemplos do sucesso dos Portugueses abundam. Pegando nas palavras de António Borges, ninguém pode “ficar de fora”. Eu não quero ficar de fora! O primeiro grande problema é: Onde é que quem de facto quer ajudar se inscreve? As barreiras à entrada são enormíssimas, pois os “compadrios”, “Factores C” e as “cunhas” são generalizados e grassam em todos os estratos da população. De um modo geral a Meritocracia não passa de um mito, estando a “Nominocracia” implantada no seu lugar. Para ascender a lugares onde se consegue ter impacto, é necessário entrar no grande “esquema”. E uma vez chegados a esses lugares, há “contas” a pagar e “favores” a acertar. O que o “esquema” não derrota, a mesquinhez e a inveja encarregam-se de trucidar. E assim continuamos.., de derrota em derrota, de abismo em abismo.
Face a este panorama, o que fazem os jovens? A grande maioria desiste, entrega os pontos, chega à conclusão que não vale a pena remar contra a maré e acomoda-se. Perde-se a energia, a motivação, a inovação, a vontade de fazer algo diferente. Outros, um pouco mais ambiciosos, convertem-se ao “esquema”, e contribuem para uma “regeneração” contínua do “status quo”.
Mas ainda há aqueles, poucos, que se revoltam contra este doce/amargo torpor. E que fazem estes? Invariavelmente, optam por emigrar. Lá fora as barreiras à entrada e à saída afiguram-se bem menores, em sociedades onde a Meritocracia dita regras – explicando e justificando os lugares de destaque ocupados por Portugueses — e se conjuga de um modo eficaz com um mercado em tudo mais flexível, mais justo, mais transparente. O “impossível” revela-se possível, acessível e praticável. Dos que ob têm sucesso, a maioria opta por não regressar — o esforço necessário para implementar as mudanças de métodos e mentalidades necessárias afigura-se como um verdadeiro Adamastor, de transposição difícil mas indispensável se queremos prosseguir com sucesso no caminho em busca de um futuro viável e sus rentável. Essas mudanças são fracturantes, pois colocam em causa as fundações do “esquema” e da “Nominocracia” e resultarão inevitavelmente na perda de poder, influência e benefícios para os participantes no “esquema”. Assim se compreende que a visão de curto prazo, a mesquinhez e a inveja unam esforços no sentido de inviabilizar qualquer tentativa de mudança, mesmo antes de esta arrancar.
Os que ponderam regressar são periodicamente aclamados como salvadores em situações de crise, quais “D. Sebastião”, e esfumam-se sucessiva e invariavelmente em ondas de nevoeiro quer por se aperceberem da tarefa hercúlea que os espera, quer porque na “hora H” lhes é retirado o tapete debaixo dos pés. E no entanto imperativo compreender que a solução não se esgota no regresso de um qualquer salvador, inconsequente sem o apoio de todos — a solução está na verdade cá dentro.., de cada um de nós.
E assim se chega a um ponto em que por muito que doa — e à luz dos oitocentos e sessenta anos de história dói bastante — se começa a ponderar que as vantagens de aceitar que tudo isto vá em “rebajas” podem na verdade ser maiores que as desvantagens... a expectativa é de que mesmo na remota eventualidade da situação não melhorar, as possibilidades de contribuir para a melhorar irão por certo aumentar.
Infelizmente, ao longo desses mesmos oitocentos e sessenta anos, o melhor de cada um de nós tem tendência para vir ao de cima apenas quando nos encontramos em situações onde a nossa independência se encontra verdadeiramente ameaçada..."


Hugo Taxa

in Jornal de Negócios




quinta-feira, dezembro 02, 2004

 

Ainda a Dissolução do Parlamento

Depois da intervenção do caro colega (quase) economista e bloguista Pedro Oliveira, não vou acrescentar muito mais neste blog acerca das razões e dos efeitos económicos da dissolução do Parlamento pelo PR (para isso serve a parte de comentários à exposição do Pedro).

Mas ainda em relação a este assunto há uma outra questão a assinalar: deverá o actual Governo aprovar o orçamento da 2005?

Começo por dizer que ainda não tenho uma opinião clara acerca deste assunto. Por um lado não parece lógico que um Governo, que tem os dias contados, possa aprovar um orçamento, pois a razão da sua "demissão" é, segundo parece, o seu mau desempenho governativo. Por outro lado, a não aprovação do orçamento deixa transparecer no horizonte o regime de duodécimos até Abril ou Maio do próximo ano.

Por um lado o regime de duodécimos permite a contenção de despesas que tanta falta ainda nos faz. Mas por outro lado não permite que os mecanismos de incentivo ao investimento possam actuar na sua plenitude (e aqui está outra coisa que tanta falta nos faz).
Dado que, com todas estas mudanças, estamos a promover uma péssima imagem de estabilidade para o exterior, não será mais importante criar alguns mecanismos de atractividade de investimento? E este orçamento cria esses incentivos (a descida de IRS não é de certeza)?

Faço muitas perguntas porque na realidade isto deixou-me com algumas dúvidas.

Inicialmente estava mais inclinado para concordar com a aprovação do orçamento, pois parecia-me um mal menor. Contudo, do ponto de vista económico, não sei se esta será a solução que maiores benefícios trará para a economia nacional.

Aguardo, pois, comentários dos meus caros colegas, para juntar ideias a esta dúvida económica que me assombra!

quinta-feira, setembro 23, 2004

 

Primeira "posta"

A todos os meus colegas de curso de Economia 98.

Para que foi criado este blog? Por uma simples razão: incentivar a discussão de temas económicos, empresariais, políticas e afins da actualidade.

Desde a altura em que terminámos a nossa licenciatura que tem sido nossa intenção promover jantares de discussão de temas, mas até agora nunca passou da intenção.

Este blog poderá ser um espaço para isso e uma forma de incentivar encontros pessoais.

Já temos o nosso forum por email, que é uma importante forma de estarmos em permanente contacto, mas este blog terá uma diferença: os assuntos publicados terão de ser de carácter mais "sério". Vamos promover a discussão da forma que nós tão bem sabemos, mas sem entrarmos na ofensa!!!

Fico à espera de mais "postas" interessantes.

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